Tuesday, August 31, 2010

Lincoln Park Zoo, Chicago, USA, Aug10


Moving to a different city is like falling in love; in the beginning you are trying to find your way in an unknown environment, exploring and being surprised every day by small and big things, and things couldn't be more wonderful than it all appears to you.


Well you can certainly say that I am falling in love with Chicago, the city I recently moved into and my home for the next 2 years. Despite all warnings of how cold it gets in the winter, that seems so far like a small price to pay for such a beautiful, organized and charming city.


Last Sunday I decided to escape downtown (where I live) and to randomly walk in the cool neighborhood of Lincoln Park, where buildings are low and streets are packed with trees and children selling cold lemonades (yeah, I actually saw 2 stands of little children selling lemonades for a dollar).


After walking down some nice streets I found myself by accident in front of the Zoo, in Lincoln Park. It was a hot (pretty hot, actually) Sunday afternoon and nothing seemed more perfect than a visit to the Zoo.


As I said, I am in love with the city so instead of annoying (as it would normally seems to me) the crowded Zoo seemed like a charming family activity. And after some time there, and of course an ice cream (I was by far the oldest in the line to get one) I found myself in the south end of the Zoo, facing myself with a peaceful lake and trees and as a background the vivid, busy, full of skyscrapers downtown.

Wednesday, February 3, 2010

Vinicola Norton, Mendoza / Argentina, Dez09


Mendoza é uma cidade que sem a menor sombra de dúvida merece uma visita, especialmente se você gosta de vinhos. A visita a vinícolas permite não só conhecer mais a fundo o processo de elaboração do vinho, mas também apreciar belas vistas e saborear um infinidade de vinhos, normalmente acompanhados de ótimos pratos ou apenas de despretensiosas, mas não menos deliciosas, tábuas de queijos. No entanto nem eu nem minha família temos a disciplina que o crescente número de turistas demanda, de agendar previamente as visitas.

Após visitar uma vinícola familar estávamos a procura da próxima parada, obviamente que sem qualquer reserva; após tentativas frustadas e duas ligações e um boa dose de jeitinho brasileiro conseguimos ser recebido na vinícola Norton, na qual a simpatia dos funcionários compensou em muito a falta de vinhos excepcionais.

Como não havia vaga no restaurante e tampouco vagas nas visitas guiadas fomos convidados para apreciar uma degustação e uma tábua de queijos pelo sommelier residente. Fomos guiados pelos corredores internos até o porão de guarda, onde os vinhos repousam nas garrafas (após o período de guarda em barricas) antes de serem rotulados e disponibilizados ao mercado.

O lugar era extremamente aconchegante, com poltronas feitas de barricas já utilizadas à exaustão de suas vidas úteis, e uma luminosidade baixa acompanhada de uma temperatura extremamente agradável (especialmente se comparada com o calor sub-saariano que fazia fora). Fomos recebidos com um agradável espumante, seguido de uma tábua bem servida de ótimos queijos e uma garrafa de Norton Malbec D.O.C. 2006, ainda não disponibilizada no mercado (a garrafa sem rótulo empoeirada retirada da pila que aguardava ansiosamente o seu debut no mercado adicionava um charme inexplicável à experiencia).

Sentado na poltrana, apreciando o vinho em boa companhia de siluetas à meia luz, com divagações que só nos permitimos quando estamos em férias, me fez remontar a uma época que não vivi, na qual imergi com gosto.